Sofreu muito com a adolescência.
Jovem, ainda se queixava.
Depois, todos os dias subia numa cadeira, agarrava uma argola presa no teto e, pendurado, deixava-se ficar.
Até a tarde em que se desprendeu esborrachando-se no chão: estava maduro.
Marina Colasanti - Contos de amor rasgado-Record, 2 ed, Record, RJ-SP, 2010
5 comentários:
Ótimo texto
Sabe quando você lê e... poxa, veste a carapuça.
acho que nunca somos maduros o suficiente!
Concordo plenamente com a "Dri".
Vou vestir mesmo.
Belo texto, professor. :)
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