"Desde que, adulto, comecei a escrever romances, tem-me animado até hoje a idéia de que o menos que um escritor pode fazer, numa época de atrocidades e injustiças como a nossa, é acender sua lâmpada, fazer luz sobre a realidade de seu mundo, evitando que sobre ele caia a escuridão, propícia aos ladrões, assassinos e aos tiranos.Sim, segurar a lâmpada, a despeito da náusea e do horror. Se não tivermos uma lâmpada elétrica, acendamos o nosso toco de vela ou, em último caso, risquemos fósforos repetidamente, como um sinal de que não desertamos nosso posto"
- Érico Veríssimo - in Solo de Carineta
2 comentários:
putz!
adorei...
me faz lembrar
Trocando a Lâmpada
E eu adoro essa luz artificial
que brilha tão hipócritamente
para iludir as verdades ardidas
de um sol real num mundo fantástico.
momentos infundados de reflexão
mas eu ainda ñ conheço
Érico Veríssimo... =/
... ainda!
"nós... cegos...sou cego não nego, enxergo quando puder...! "
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