quinta-feira, 19 de julho de 2012

Brincando de fotógrafo - Teste

Exercício de fotografia em frente à USP Ribeirão Preto

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Relembramentos

Se meu pai estivesse vivo, teria completado ontem sessenta e três anos...

É... essa é a parte deselegante da vida: tirarem aquilo que temos de melhor deixando-nos órfãos (no sentido de perda de referência) e impondo-nos uma desagradável sensação de impotência diante da vida, como se a única coisa que nos coubesse fosse viver sem poder ter rédeas de nossa existência.

É só.

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Clarice Lispector

Ela sempre me assustou (assusta) com essa "Angústia Lúcida"


Renda-se, como eu me rendi. Mergulhe no que você não conhece como eu mergulhei. Não se preocupe em entender, viver ultrapassa qualquer entendimento

(p.s.) Lendo agora "Uma aprendizagem ou o livro dos prazeres", não sei por que desconfio da segunda parte do título do livro..mas vamos lá

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Aviso

Tem retrato novo pendurado na parede aí ao lado

Machado de Assis:

É por esta e por outras que ele é um dos maiores escritores mundiais:

"Não te irrites se te pagarem mal um benefício; é melhor cair das nuvens que de um terceiro andar"

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

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Em breve o retorno....muito a fazer mas muito pouco tempo (a idade está começando a pesar)

domingo, 23 de maio de 2010

A sensação era muito forte. Hefestos precisava de descanso, voltar para seu reino enfurnado no intestino da terra, sentir o calor de suas forjas a tentar aquecer-se para trocar a sensação (que, afinal, nem era algo ruim, só diferente. Voltou. Mas era impossível, tudo o fazia voltar até o incidente da seta. Havia ido ao MVSEV elá se deparara com o sublime, o Belo. Talvez pelo seu embrutecimento causado pelo trabalho, ele não estivesse pronto para aquilo. Como era possível que, no mesmo universo que ele houvesse algo semelhante àquela visão ? Suave brisa caminhava ela. Sutil como um olhar distraído. Diáfana, esse era o termo: DIÁFANA, repetiu ele....para em seguida repetir: Calíope, lentamente, como se saboreasse os pequenos pedaços de ambrosia servidos no OLYMPO aos que são como ele...Calíope.........C-A-L-Í-O-P-E.................C...a...l...não pode mais, não podia mais, Por que Zeus fazia aquilo ?De onde surgia ela. E então surgiu-lhe uma nesga de mortalidade: saber-se tão menor (embora um Deus), saber-se indigno (embora um Deus), sabê-la intangível (uma musa), saber que tudo abarca e nada aperta (ruim para um Deus, isso). Sentiu-se desajeitado (mais ainda do que pelo seu defeito físico). E então algo começou a se dimensionar dentro dele (que ele cria que era o que os mortais chamam de sentimento) um misto de ódio de tudo com fraqueza, vontade e falta de força (Hefestos acha que é a isso que chamam tristeza) por saber-se nunca merecedor de nada mais que não fosse apenas contemplá-la ao longe e repetir...C...a...l...í...o...p...e (quanta doçura numa só palavra)